O cansaço e a rotina não vão, necessariamente, causar problemas sexuais ou afetar na qualidade do sexo, mas eles podem sim impactar o prazer a na satisfação. Pode até ser que eles não tenham muita eficácia em patologias como a disfunção erétil, mas há opções para auxiliar o apetite sexual e muitas delas são investigadas em pesquisas científicas. Além disso, entrevistas com médicas(os) e pacientes têm apontado que, geralmente, os riscos e efeitos colaterais não compensam os benefícios. Isso porque o Viagra é indicado para a disfunção erétil, uma alteração na capacidade do sangue preencher o tecido do pênis adequadamente. Quando lançado, o fabricante apostou na popularização do medicamento flibanserina denominando-o pílula rosa — o que seria, supostamente, uma versão feminina da pílula azul.
Para que serve o Viagra?
Aliás, se quiser saber mais sobre o assunto, confira os riscos e como funciona o Viagra. Logo depois que foi colocado à venda, a Addyi foi adquirida pela Valeant Pharmaceuticals por US $ 1 bilhão, que então não conseguiu promover o medicamento. A Valeant o vendeu de volta aos seus proprietários originais em 2017 e as vendas do remédio foram mornas. Os remédios para emagrecer ajudam a completar a dieta e permitem perder peso mais rápido. Confira os principais remédios utilizados, tanto de farmácia como naturais, para emagrecer. Além disso, também não devem ser ingeridas bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Como o viagra feminino funciona?
O efeito colateral afetava todos os participantes do estudo, causando uma dilatação dos vasos sanguíneos do pênis. Ou seja, mais sangue era impulsionado para a região e, como consequência, havia mais facilidade em ter e manter uma ereção. Inicialmente, ela foi relatada como um efeito colateral dos testes que buscavam tratamentos para hipertensão pulmonar (aumento da pressão sanguínea que leva à sobrecarga do coração) e angina (dor no peito devido ao enfraquecimento cardíaco).
É possível comprar viagra feminino nas farmácias do Brasil?
Mas a droga também possui desvantagens –ela envolve injeções de agulha e, em testes clínicos, 40% das mulheres tiveram náusea após tomá-la. No total, 18% das voluntárias abandonaram o estudo, incluindo 8% que pararam de participar devido a náuseas. Além disso, alguns dos medicamentos também têm um papel na diminuição da libido. Segundo Braun, isto ocorre sobretudo quando se usam antidepressivos que aumentam a quantidade de serotonina presente entre as células nervosas. Com relação à posologia, a mulher precisa fazer uso de um comprimido diariamente por cerca de três semanas para que se comece a notar um aumento do interesse sexual. “O remédio começa a agir em três semanas, e vai atingir em geral na quarta ou quinta semana o pico de ação. Caso até a oitava semana não se perceba nenhum efeito, a chance é que essa mulher não tenha nenhuma resposta a esta medicação”, afirma Carmita.
Entenda então como o Flibanserin pode ajudar mulheres com problemas na libido e qual é a dose mais indicada do remédio. Segundo eles, o tal viagra feminino está longo de funcionar como o esperado e, embora aumente a libido depois de um tempo de uso, esse incremento é sutil demais para ser considerado uma boa notícia. “Tentar fazer com que as mulheres se importem menos com as relações sexuais ruim que têm é uma meta duvidosa”, finaliza.
Durante anos, o FDA esteve sob pressão para encorajar mais tratamentos para mulheres com baixo desejo sexual –uma condição conhecida como transtorno de desejo sexual hipoativo. Medicamentos para homens com disfunção erétil chegaram ao mercado há duas décadas. Logo, “a medicação não é recomendada para aumentar a performance sexual da mulher”, diz a sexóloga Lelah Monteiro. O medicamento chamado de Addyi é composto pela droga flibanserin, que atua no tratamento do transtorno de desejo sexual hipoativo em mulheres na pré-menopausa. Esse problema caracteriza-se pela diminuição ou total desaparecimento dos desejos e fantasias sexuais.
Em geral, pode haver uma melhora do fluxo sanguíneo na região clitoriana, o que pode promover mais satisfação sexual devido à maior sensibilidade. O Flibanserina, na verdade, tem uma indicação muito mais voltada ao tratamento do baixo desejo sexual. Assim, é um uso associado mais à terapia psicológica do que à disfunção sexual. Possíveis alergias ou sensibilidade podem ocorrer (por exemplo, efeitos colaterais), o que serve como parâmetro para a manutenção ou troca do tratamento. Mas cada organismo reage diferente às substâncias, por isso, sempre vale o reforço de só usar algum remédio com acompanhamento do especialista, pois efeitos colaterais podem ocorrer. O Viagra é um medicamento, por isso, o uso pode ser bastante benéfico a quem sofre com disfunção erétil ou pode ser prejudicial se tomado sem orientação médica e sem necessidade.
Apesar de as farmácias não reterem a receita, é importante a prescrição médica pois há alguns casos em que não se deve fazer o uso, como pacientes que tomam medicamentos vasodilatadores ou que sofrem com câncer. No entanto, a aprovação deste medicamento não está isenta de polémica e discussão. Inicialmente foi desenvolvido como antidepressivo, contudo, quando a sua eficácia não foi comprovada pênis realistico vai e vem acabou por ser descontinuado. Posteriormente, voltou a ser novamente estudado, com o objetivo de intervir ao nível da diminuição do desejo sexual feminino. Corria o ano de 2015, quando a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA), deu aval à comercialização do primeiro medicamento, com o nome comercial de Addyi, que visava combater a diminuição do desejo sexual feminino.
Os homens com dificuldades de disfunção erétil tinham um medicamento para auxiliar nos problemas mecânicos relacionados à falta de ereção. Antes de descobrir as possibilidades, é preciso entender que o sildenafil, ou seja, o princípio ativo do viagra, foi descoberto inicialmente na década de 1980 como um tratamento para dores no peito relacionadas a problemas cardíacos. O flibanserin é um agente não-hormonal, que atua nos neurotransmissores do cérebro para tratar a perda do interesse sexual.
O Flibanserin é um remédio que está contraindicado para pessoas que tenham hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, grávidas ou mulheres que estejam a amamentar e a pacientes com problemas no figado. Não é de hoje que a indústria farmacêutica investe em medicamentos e pesquisas para ajudar na saúde e satisfação sexual feminina. Além disso, a substância não é um estimulante sexual ou um afrodisíaco, como muitos pensam. Ela é usada nos casos de disfunção erétil que necessitam de tratamento, após o diagnóstico médico, feito comumente por um urologista.
