Desde o início, a associação local desejava um centro comunitário que servisse como um espaço para a realização de uma série de eventos, incluindo reuniões e atividades escolares. Além disso, a presença de áreas verdes, espaços de lazer e locais de convivência promovem a saúde e o bem-estar da comunidade como um todo. Ao projetar espaços que incentivam a circulação e a convivência, a arquitetura estimula a interação entre as pessoas, promovendo a troca de ideias, o compartilhamento de experiências e o fortalecimento dos laços sociais. Ao longo do texto, abordaremos diversos aspectos relacionados à arquitetura comunitária, desde a importância dos espaços compartilhados até a sua influência na interação social. O terreno consistia em um pequeno lote localizado em um espaço urbano movimentado, destinado para uso comercial.
As formas circulares dos pavilhões irradiam para fora, indo de salas de aula mais intimistas no centro do terreno até um espaço comunitário. O uso de tela em vez de janelas amplifica a natureza íntima do espaço, eliminando as distrações visuais durante as reuniões comunitárias e melhorando a qualidade do ar interior. No Centro de Capacitação Indígena Käpäcläjui, na Costa Rica, plantas de casas terreno 10×30 com piscina a visão do projeto surgiu a partir de uma série de oficinas de projeto participativo e posterior validação das propostas. Tais atividades foram fundamentais para promover um sentimento de apropriação na comunidade na hora de visualizar e tomar decisões. Foi a oportunidade de entender e co-criar espaços coerentes com o entorno e centrados nas necessidades do usuário.
“Elevar um edifício com wind-bracing design apenas no final pode ter consequências prejudiciais durante tempestades (frequentes). O uso de quatro colunas, com o apoio cruzado de ambas as treliças laterais, provou ser suficiente para atuar como wind-bracing“. Enquanto isso, a requisição pedia várias salas separadas para acomodar as aulas, além de uma estrutura integrada à paisagem, que formaria um novo ponto de encontro para a cidade. Ao projetar esses locais, é importante considerar a funcionalidade, a estética e a segurança, para que sejam atrativos e acolhedores para a comunidade. Será dedicado à expansão da produção de óleos e contemplará também biscoitos e farinhas extraídos da castanha-do-Pará.
Os desejos e necessidades dos habitantes, assim como a sua perceção do território, tornam-se essenciais no imaginar o futuro e compreender o papel do arquiteto na comunidade. A prática ativista significa que a arquitetura deixa o escritório para envolver-se ativamente com a comunidade na necessidade de desenho nessa comunidade, em vez de esperar passivamente que os clientes venham ter com eles. Os voluntários que atuam na horta acreditam que a atividade exercida é capaz de criar um ambiente de convívio social e de educação ambiental. Quem vai à praça aprende também a usar o espaço público, respeitando as regras locais e os outros usuários. Segundo o grupo, todos que contribuem de alguma forma com o plantio podem e devem colher os frutos gerados. “O conjunto é composto por duas soluções de arquitetura, prédios e casas sobrepostas, que tem como elemento principal da sua organização a disposição das áreas comuns diretamente relacionadas com as estruturas de circulação conformando espaços de continuidade à moradia”.

Casa Três Gerações / BETA office for architecture and the city
Teto (@teto.br)Presente em 19 países da América Latina, a organização visa contribuir com o desenvolvimento de favelas e comunidades humildes. Uma das atividades principais consiste na construção e melhorias de residências para ofercer habitações dignas à população. Com essas ideias em mente, os espaços foram pensados com formas mais curvas que se encaixam na técnica construtiva de plantas de casa 10×30 taipa e incluíram uma rampa até o primeiro andar, tornando-o acessível a todos. Ao envolver a comunidade no processo de projeto, o edifício tornou-se mais do que apenas uma estrutura; tornou-se um catalisador para o desenvolvimento local. O fundador da Design Crops, Bryan Bell, apresenta este cenário como uma oportunidade para expandir a criatividade a um maior número de pessoas.
A forma arquitetônica nasce da experimentação volumétrica no terreno, com o objetivo de gerar espaços privados e partilhados que convivem no mesmo local para doze alunos. Squadra – Arquitetura Solidária (@patricia_penna_arquitetura)Idealizado pela arquiteta Patricia Penna e sua equipe, o projeto tem o objetivo de ajudar ONGs e instituições sociais com a reforma de espaços. O primeiro lugar revitalizado foi a ONG Viva Boa Vista, em Jacareí, que atende famílias, crianças e jovens da região em situação de vulnerabilidade. Habitat para a Humanidade (@habitatbrasil)Criada na década de 1990 e presente em mais de 70 países, a ONG atua em prol de políticas públicas para garantir condições adequadas e dignas de moradia.
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Através da disposição dos espaços, do uso de materiais adequados e da consideração das necessidades humanas, a arquitetura pode criar ambientes acolhedores e propícios à conexão humana. A arquitetura tem o poder de conectar as pessoas, criando espaços que promovem a interação e o convívio social. Quando bem projetados, os edifícios e ambientes arquitetônicos podem estimular a comunicação, o compartilhamento de experiências e a formação de laços entre os indivíduos.
Construção comunitária
O projeto foi idealizado pelos construtores Aurélio Barreto e Antônio da Silva, sendo auxiliados tanto pelas equipes de materiais, quanto pelos moradores da comunidade. Isso gerou um canteiro vivo por proporcionar trocas de saberes intergeracionais, assumindo um caráter pedagógico, importantíssimo para a difusão e salvaguarda oral dessas técnicas tradicionais. A organização espacial das áreas de cuidados coletivos, individuais e de apoio no terreno ocorre de modo fragmentado, interligando-se e acolhendo a natureza com percursos sinuosos contemplativos. A intensa e variada vegetação gera um microclima único para os usuários, tendo o cultivo das espécies vegetativas diretamente ligadas às propriedades curativas e manifestações espirituais e culturais. Além disso, o paisagismo incorpora-se a um horto, sendo utilizados em diferentes áreas do projeto, como na cozinha para alimentação; nas terapias, como no escalda-pés, e na fabricação de remédios naturais elaborados na Farmácia Viva Comunitária Professor Abreu de Matos. Village (@mobileloaves)A iniciativa fundada em 2017 consiste no oferecimento de casas populares para pessoas que estão em situação de rua em Austin, nos Estados Unidos.
Criar condições climáticas para promover conforto básico permite o verdadeiro ensino, aprendizado e emoção”, relata o arquiteto. Nessa obra, que ainda está em construção, o arquiteto faz uma releitura do formado das raízes de árvores ancestrais para planejar a estrutura do edifício do Parlamento de Benin. Era embaixo dessa árvore, sob sua sombra, que as pessoas se reuniam para realizar atividades cotidianas.